Redes Sociais Andrade & Bastos - Canal no YouTube | Twitter | Facebook | Orkut | Sites que Indicamos - Andrade & Bastos | Rondônia em Geral

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Comentando os “Vícios de Linguagem”


Por: Dado Martins - Já publiquei no Mural de Recados aí ao lado que a palestra sobre vícios de linguagem da Professora Sônia Mara, da UNIR, no último sábado (14), para as Operadoras de Cobrança da Andrade & Bastos – Assessoria de Cobranças foi o máximo. Se alguém não aproveitou o conteúdo, só tenho mesmo é que sentir muito, já que, apesar de estar no local a fim de fazer a cobertura, aproveitei quase tudo o que foi dito e explicado pela carismática professora.

Os vícios de linguagem, que, conforme apresentado, são os desvios da norma gramatical, além de serem motivo para que as pessoas tirem sarro nesse tipo de “viciado”, compromete até mesmo a vida profissional de quem não consegue se livrar de alguns absurdos. É praticamente inadmissível, por exemplo, que uma Operadora de Cobrança, ou uma Operadora de Tele-marketing, diga “pobrema” ao telefone. E esse “problema” é mais comum do que se possa imaginar.

O desvio de linguagem chamado “Barbarismo”, é mesmo uma barbaridade. Ele pode ser Ortoépico, Prosódico ou Gráfico. O Ortoépico é um “pobrema”, porque a pessoa passa tanto tempo da vida dizendo de forma errada uma palavra, que depois fica difícil vencer a barreira que se forma. Os desvios ortoépicos fazem os “viciados” trocarem as letras, como o Cebolinha da “Turma da Mônica”. Já o Prosódico troca os “acentos” de lugar nas palavras. Isto quando eles existem, porque às vezes o acento não existe, e neste caso a “sílaba tônica” é trocada de lugar. Os exeplos mais comuns são as palavras recorde (diz-se récorde, enquanto a pronúncia correta é recórde); rubrica (diz-se rúbrica, quando a pronuncia correta é rubríca), e gratuito (diz-se gratuíto, quando a pronúncia correta é gratúito). O desvio de linguagem Gráfico é interessante, porque os “viciados” trocam o sentido do plural, e ao invés de dizerem “os cidadãos”, por exemplo, dizem “os cidadões”, ou ao invés de dizerem “os sete anões”, dizem “os sete anãos”.

A Professora Sônia Mara alertou que também comete Barbarismo quem usa estrangeirismos desnecessariamente, dizendo repetidamente palavras como “ok”, ou trocando as palavras de lugar como na frase “Deletarei esta informação do sistema”. “Delete” é uma palavra em inglês, e no Português não existe o verbo “deletar” para que seja usado em uma frase fora da linguagem exclusiva da informática.

Sendo o Solecismo um desvio que se comete contra a sintaxe, também torna-se grave porque a pessoa acredita que está falando corretamente, quando na verdade está falando de maneira errada, como por exemplo na frase “Desculpe a demora, haviam muitas pessoas na fila”. O verbo haver é impessoal quando está no sentido de “existir”, ou seja, não admite sujeito. Neste caso, é invariável (não flexionado) e conjugado na terceira pessoa do singular. Sendo assim, “havia muitas pessoas na fila”.

Quando o verbo “haver” é que faz o papel de auxiliar e tem valor equivalente a “ter”, será conjugado de acordo com o sujeito: “Eles haviam encorajado minha irmã a ir para o exterior”. O verbo “existir” faz concordância verbal normal, ou seja, com o sujeito. Exemplo: Não “existiram” candidatos suficientes para este concurso, ou, Não “houve” candidatos suficientes para este concurso.

Também existe desvio de Regência, quando digo: Vou “no” escritório, quando o correto é: Vou “ao” escritório; De Colocação Pronominal que é quando digo: “Me” fala seu nome completo, quando devo dizer: “Fala-me” seu nome completo. O desvio Ambíguo também é sério, porque a pessoa deixa um duplo sentido causado por má construção de uma frase como: “Aquela velha senhora encontrou o garotinho em “seu” quarto”. Seu de quem? Da velha senhora ou do garotinho? Então poderia se dizer: “Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dele”.

O Preciosismo quase não se vê, ou nunca vemos, mas pode existir. É quando a pessoa “exagera no Português”, provavelmente para se aparecer, e acaba caindo no ridículo. O que você acha que quer dizer a frase: “Colóquio flácido para acalentar bovinos?”. Quer dizer “Conversa mole pra boi dormir”. Não é bem mais fácil do segundo jeito? E esta: “Evolou-se aos paramos etéreos a alma da imaculada donzela”. Dá até vontade de rir, pois que dizer simplesmente: “A moça faleceu”.

O Arcaísmo é quando se insiste no uso de palavras muito antigas como “vosmecê”, para dizer “você”. O Eco é a repetição desagradável de fonemas no final das palavras de uma mesma oração. Vejamos na frase: “A decisão da eleição não causou comoção na população”. É muito “ão” para uma frase só.

A Redundância também é bastante comum. É a palavra ou expressão desnecessária, por indicar idéia que já faz parte de outra passagem do texto: “’Criei’ um ‘novo’ procedimento para o seu caso”. Se eu “criei” um procedimento, ele só pode ser “novo”. Mas a mais famosa é a “Ganhe inteiramente grátis”. Esta Redundância absurda não merece nem comentário a respeito. Entretanto, a falta de atenção e cuidado na hora de falar, principalmente para quem trabalha com anúncios ambulantes ou rádio, é o fator principal para que este “ataque sem misericórdia” seja executado contra a língua portuguesa.

O Neologismo consiste na criação de novas palavras como “imexível”, que surgiu para as bandas de Brasília, em meio aos deputados federais. Na novela global “O Bem Amado”, a personagem do Prefeito “Odorico Paraguaçu” ficou muito conhecida por criar palavras novas como “pra trazmente” e “para frentemente”. Neologismo puro.

A Cacofonia também pega muita gente de surpresa, principalmente se tiver “uma mão no pé”, ou seria “um mamão no pé”? Brincadeiras à parte, a Cacofonia é resultante da aproximação das sílabas finais de uma palavra com as iniciais de outra, formando uma terceira de “som desagradável”. Podendo ser uma palavra ridícula ou obscena. Alguns exemplos: Por cada (porcada), boca dela (cadela), uma mão (um mamão), ela tinha (latinha), vi ela (viela), dentre outros.

Só lembrando que há exigências por profissionais capacitados e com habilidades em diferentes áreas e competências. Como explanou a Professora Sônia Mara, “A competência comunicativa, aliada ao conhecimento, habilidade, atitude e capacidade do indivíduo assimilar, organizar e transmitir informações com eficácia refletindo no relacionamento com o cliente, é um dos pré-requisitos mais observados no meio empresarial”.

“A comunicação precisa ser aprimorada, para sermos persuasivos, convincentes e cativantes. O profissional do tele-marketing é o responsável pela imagem da empresa. Evitem os vícios de linguagem e primem pela eficácia da comunicação”, concluiu a Professora Sônia Mara.

Vídeos utilizados na Plalestra da Professora Sônia Mara sobre Vícios de Linguagem:





Professora da UNIR defende Português Brasileiro como linguagem popular


Arnaldo B. T. Martins - Os deputados estão querendo “simplificar” o Português brasileiro, tendo como justificativa o fato de, “se alguém entender o que eu estou falando, por mais que diga palavras erradas, está certo o que falo”.

Em Entrevista ao Rondônia em Geral.com a Professora Sônia Mara, da UNIR, disse que os políticos, como defensores da Lei que são, deveriam encontrar mecanismos de incentivo à Educação, para que a Língua Portuguesa, idioma oficial da nossa nação, fosse mais incentivada nas escolas, que são aonde o povo aprende a conversar da forma correta.

A Professora esteve no Auditório da Faculdade de Pimenta Bueno – FAP, na manhã do último sábado, onde apresentou uma esclarecedora palestra sobre “Vícios da Linguagem”, para mais de 100 Operadoras de Cobrança da empresa Andrade & Bastos – Assessoria de Cobrança.

“É claro que se às vezes eu cometo um desvio de linguagem, eu sou entendido também, mas o bom uso da comunicação é essencial, portanto não vamos fugir da regra da nossa gramática, vamos utilizar a nossa linguagem de uma maneira formal, e adequando ela às diversas situações do nosso cotidiano, com os nossos amigos, no ambiente familiar; até posso cometer algumas gafes e alguns equívocos, mas em situações mais formais, e principalmente no ambiente de trabalho, a forma correta da língua é essencial”, disse a Professora Sônia Mara.

Clique abaixo e ouça o Áudio com a entrevista:

domingo, 15 de maio de 2011

Palestra sobre “Vícios de Linguagem” chamou atenção no Auditório da FAP


Dica: Para ver as Fotos em tamanho GRANDE basta clicar sobre a imagem.

Arnaldo B. T. Martins - Os Operadores de Cobrança da Andrade & Bastos – Assessoria de Cobrança, receberam três palestras na manhã do último sábado (14), no auditório da Faculdade de Pimenta Bueno – FAP. Em sua grande maioria mulheres, os Operadores também assistiram a uma peça teatral apresentada por Valdinar e sua equipe, sobre “atendimento ao telefone”, abordando, com muito humor, os pontos negativos de um mal atendimento do telefone em uma empresa.

A Professora Sônia Mara Nita – UNIR, apresentou uma esclarecedora palestra sobre “Vícios de Linguagem”, que praticamente todas as pessoas têm, mas poucos são os que adminitem o vício de linguagem. A professora explicou que para quem trabalha com operação de cobrança por telefone, tem que saber bem o que está falando, a fim de estabelecer uma negociação harmônica com os clientes que, em suma, estão devendo. “A conversa ao telefone sobre cobrança é um assunto delicado para tratar com quem está devendo, de forma que quem está ligando para cobrar, deve saber bem sobre as palavras que vai proferir ao telefone”, diz a professora.

Ela falou dos principais vícios de linguagem que são aqueles dizeres como “ta”, “né”, “hã”, “então”, “coisas”, “tipo assim”, dentre outros. Ela explicou que esses vícios se dividem em Barbarismo, Solecismo, Cacofonia, Ambigüidade, Prolixidade, Eco, Colisão, Preciosismo, Arcaísmo, Plebeísmo e Redundância.

Ela explicou ainda que a qualidade do atendimento está prevista em Lei, no Decreto nº 6.523, de 31 de Julho de 2008, e “Regulamenta a Lei nº 8.078, de 11 de Setembro de 1990, para fixar normas gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC”. Sônia Mara chamou atenção para o Artigo 9º, onde diz que “O atendente, para exercer suas funções no SAC, deve ser capacitado com as habilidades técnicas e procedimentais necessárias para realizar o adequado atendimento ao consumidor, em linguagem clara”, deixando explícita a necessidade de se falar bem ao telefone, principalmente para realizar cobranças.

Os Operadores de Cobrança também receberam palestras do Diretor de Marketing do Grupo Cairu, Ricardo Silva, que falou sobre Marketing Pessoal, e outra palestra sobre Ética no Trabalho. Na palestra sobre Marketing Pessoal as operadoras participaram de uma dinâmica, onde tiveram que falar suas impressões sobre uma fotografia que receberam. Segundo os organizadores do evento, “talentos de oratória e interpretação foram revelados nesta dinâmica”.

Para o Gerente Operacional, Fábio Pacheco, essas palestras são fundamentais para o melhoramento dos serviços pretados pela Andrade & Bastos – Assessoria de Cobrança. “Lidamos com todo tipo de gente o dia inteiro, e como nossos clientes são pessoas que estão devendo, devemos nos preocupar com a qualidade do que falamos ao telefone, e por isso a empresa está trazendo mais esta qualificação às nossas operadoras”, disse Fábio Pacheco.

Ao agradecer a Faculdade de Pimenta Bueno – FAP, pela parceria que viabilizou o espaço para mais de cem pessoas, o Gerente Geral, José Carlos, disse que as operadoras de cobrança da Andrade & Bastos – Assessoria de Cobrança, têm um papel fundamental no sucesso que a empresa vem obtendo em, pelo menos 14 Estados brasileiros onde atua. “E esse tipo de qualificação será cada vez mais freqüente, porque estamos abrindo mercado em outros estados”, concluiu o Gerente.